UPP
No Rio de Janeiro de Sérgio Cabral, o surgimento das Unidades Policiais Pacificadoras, as UPPs, virou um exemplo internacional, considera- -Lima, na medida em que consegue aos poucos mudar a forma como a polícia se faz presente. “A ideia de polícias comunitárias vai na direção correta, inclusive porque parte da admissão de que o modelo tradicional repressivo, quando a polícia ia à favela somente para prender, está fracassado. Com as UPPs, trabalha-se com a sensação de violência, muda o imaginário da sociedade. O problema nesse caso é saber se terá escala e será capaz de substituir o modelo anterior, o que ainda é uma questão em aberto.”
O sucesso do modelo de trabalho das Unidades de Polícia Pacificadora – UPP é fundamentado na aplicação de algumas premissas fundamentais para efetiva ocupação de uma favela, como planejamento, intervenção tática, uso de tropa regular, implantação da UPP, monitoramento e avaliação. Estas Unidades já beneficiam cerca de 12% do total de 1,2 milhão da população residente em favelas na cidade do Rio de Janeiro. O objetivo é intensificar a aplicação deste modelo para beneficiar 22% desta população até o final de 2010, com a incorporação de novos recursos operacionais.
O Resultado do sucesso dessa ação aparece em pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Produção Sustentável (IBPS), segundo a qual 93% dos moradores das favelas dizem aprovar a atuação das Unidades.Redução da criminalidade
Os números apurados no primeiro trimestre de 2010 superam a meta estabelecida para os indicadores de criminalidade (Homicídios Dolosos, Roubo de Veículos, Roubos de Rua e Latrocínio), definidos pelo Sistema de Metas da Secretaria de Segurança (SESEG). Elas representam as menores taxas dos últimos anos no Estado do Rio de Janeiro, sendo que as ações voltadas para segurança pública foram o destaque.
Fonte: Assessoria de Imprensa do INDG
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